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Quintino Seguros
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O que é o SP500 (S&P 500) e porque é tão procurado por investidores?

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  • 9 de abr.
  • 4 min de leitura


O S&P 500 (Standard & Poor's 500) é um dos índices bolsistas mais conhecidos e seguidos em todo o mundo. Criado em 1957, este índice representa o desempenho das 500 maiores empresas cotadas nas bolsas norte-americanas, nomeadamente na NYSE (New York Stock Exchange) e na NASDAQ. O seu principal objetivo é refletir a evolução geral do mercado de ações dos Estados Unidos, funcionando como um termómetro da saúde económica das grandes empresas norte-americanas.



sp500



Como funciona o S&P 500?

O S&P 500 é um índice ponderado pela capitalização bolsista. Isto significa que as empresas com maior valor de mercado têm maior peso no índice. Por exemplo, gigantes como a Apple ou a Microsoft têm mais influência sobre a variação do índice do que empresas mais pequenas.

A composição do índice é gerida por um comité da S&P Dow Jones Indices, que avalia critérios como capitalização mínima, liquidez, sede nos EUA, lucro recente e tempo de cotação em bolsa.




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Quais as empresas que fazem parte do S&P 500?

O índice é composto por empresas de vários setores da economia, incluindo tecnologia, saúde, finanças, consumo, energia, entre outros. Algumas das maiores e mais reconhecidas empresas que integram atualmente o S&P 500 são:

  • Apple (AAPL)

  • Microsoft (MSFT)

  • Amazon (AMZN)

  • NVIDIA (NVDA)

  • Alphabet (GOOGL e GOOG)

  • Meta Platforms (META)

  • Berkshire Hathaway (BRK.B)

  • Tesla (TSLA)

  • Johnson & Johnson (JNJ)

  • JPMorgan Chase (JPM)

Estas empresas, conhecidas globalmente, são líderes nos seus respetivos setores e influenciam significativamente o desempenho do índice.




Como investir no S&P 500?

Investir no S&P 500 é uma excelente forma de ganhar exposição às 500 maiores empresas dos Estados Unidos com um único produto. Embora não seja possível comprar o índice diretamente (porque ele é apenas uma referência), há formas fáceis e eficazes de o replicar através de produtos financeiros como ETFs e fundos de investimento.

Vamos explicar cada um com mais detalhe.

1. ETFs (Exchange-Traded Funds)

Os ETFs são fundos que replicam o desempenho de um índice, como o S&P 500, e são negociados em bolsa — tal como uma ação.

Vantagens dos ETFs:

  • Liquidez: Podes comprar e vender a qualquer momento durante o horário da bolsa.

  • Custos reduzidos: Normalmente têm comissões mais baixas do que fundos tradicionais.

  • Transparência: A composição dos ETFs é conhecida e geralmente publicada diariamente.

  • Diversificação imediata: Com um único ETF, estás a investir em 500 empresas de uma só vez.

Exemplos populares de ETFs que replicam o S&P 500:

  • SPDR S&P 500 ETF (SPY)

  • Vanguard S&P 500 ETF (VOO)

  • iShares Core S&P 500 ETF (IVV)

Estes ETFs estão cotados em dólares e são muito procurados a nível mundial. Existem também alternativas domiciliadas na Europa, como o iShares Core S&P 500 UCITS ETF (CSP1), que são mais eficientes em termos fiscais para residentes europeus.

2. Fundos de Investimento Tradicionais

Os fundos de investimento são produtos geridos por instituições financeiras, como bancos ou sociedades gestoras, que podem também replicar o S&P 500.

Diferenças principais entre ETFs e Fundos:

Característica

ETF

Fundo Tradicional

Negociação

Em bolsa (em tempo real)

Diretamente com a entidade gestora

Flexibilidade

Alta (podes comprar/vender durante o dia)

Menor (operações processadas ao fim do dia)

Custos

Geralmente mais baixos

Geralmente mais elevados

Acesso

Online via corretoras

Muitas vezes através de bancos

Os fundos podem ser interessantes para quem prefere investir de forma mais automática e passiva, ou para quem quer usar débitos diretos regulares, o que nem todas as corretoras permitem com ETFs.




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3. ETFs Acumulativos vs. Distributivos – Qual escolher?

Ao escolher um ETF, vais reparar que existem duas variantes:

ETFs Distributivos (Distributing)

  • Pagam dividendos aos investidores (normalmente trimestral ou anualmente).

  • Ideal para quem quer rendimento passivo regular.

  • Os dividendos são depositados na tua conta ou reinvestidos, dependendo da corretora.

ETFs Acumulativos (Accumulating)

  • Reinvestem automaticamente os dividendos no próprio fundo, aumentando o valor da tua posição.

  • Ideal para investidores de longo prazo que pretendem maximizar o crescimento composto.

  • Mais eficientes fiscalmente em alguns países europeus, porque não geram rendimentos tributáveis no curto prazo.

Exemplo prático:

  • CSPX (iShares Core S&P 500 UCITS ETF - acumulativo)

  • IUSA (iShares S&P 500 UCITS ETF - distributivo)

Ambos seguem o S&P 500, mas tratam os dividendos de forma diferente.



Qual a rentabilidade histórica do S&P 500?

Historicamente, o S&P 500 tem sido um dos investimentos mais rentáveis a longo prazo. Desde a sua criação, a rentabilidade média anual (ajustada pela inflação) situa-se entre 7% a 10%.

Mesmo com quedas significativas em períodos de crise (como em 2008 ou 2020), o índice tem mostrado uma forte capacidade de recuperação, sendo uma escolha sólida para investidores com um horizonte de longo prazo.



Qual a composição do S&P 500 por setor?

O índice é altamente diversificado, mas alguns setores têm maior peso:

  • Tecnologia da Informação – ~28%

  • Saúde – ~13%

  • Finanças – ~11%

  • Consumo Discricionário – ~10%

  • Comunicações – ~8%

  • Indústria – ~8%

  • Energia, Materiais, Bens de Consumo e Outros – restantes %

Este equilíbrio entre setores ajuda a reduzir o risco global do índice, tornando-o uma base sólida para uma carteira de investimento.

Quais são as maiores empresas do S&P 500?


No momento, as maiores empresas (em termos de capitalização bolsista) do índice são:

  1. Apple

  2. Microsoft

  3. Amazon

  4. NVIDIA

  5. Alphabet (Google)

  6. Meta Platforms

  7. Berkshire Hathaway

  8. Tesla

  9. UnitedHealth Group

  10. Johnson & Johnson

Estas empresas representam uma fatia significativa do valor total do índice, o que explica a sua influência nos movimentos do S&P 500.




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A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa. Este artigo não apresenta qualquer tipo de aconselhamento financeiro.


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