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Quintino Seguros
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Vale a pena ter um PPR? Um guia sobre Reforma, Investimento e IRS

  • Foto do escritor: Quintino Seguros
    Quintino Seguros
  • 5 de nov.
  • 3 min de leitura



Chega aquela altura do ano (Novembro/ Dezembro) em que muitos de nós fazemos a mesma pergunta: será boa ideia fazer um PPR (Plano Poupança Reforma)?

A conversa sobre este tema anda quase sempre à volta do IRS, mas a verdade é que o PPR toca em dois pontos muito importantes da nossa vida financeira: o nosso futuro (a Reforma) e a forma como gerimos o nosso dinheiro (o investimento).

Vamos olhar para isto de forma simples e perceber se é a escolha certa para ti.



FIDELIDADE - PPR EVOLUIR


O objetivo principal: pensar na Reforma


Todos nós queremos ter uma Reforma tranquila, certo? O PPR foi criado precisamente a pensar nesse grande objetivo.

A ideia não é, de todo, substituir a pensão da Segurança Social. O objetivo do PPR é funcionar como um complemento. É uma poupança extra, que vamos fazendo ao longo da vida, para garantir que no futuro temos mais conforto financeiro e podemos manter o nosso nível de vida.

Vê-lo desta forma é o primeiro passo: é um investimento em ti e no teu "Eu" futuro.





O grande incentivo: o benefício no IRS


Claro que, para nos ajudar a pensar no longo prazo, o Estado dá um "empurrãozinho" muito interessante: o benefício fiscal no IRS.

Ao colocares dinheiro num PPR, podes deduzir 20% desse valor no teu IRS, até um máximo que pode ir aos 400 euros (dependendo da tua idade). Na prática, é um desconto direto no IRS que vais pagar, ou um aumento no teu reembolso.

É uma vantagem fiscal muito simpática e, para muitas pessoas, é a principal razão pela qual subscrevem. É importante vê-lo como aquilo que é: um excelente incentivo para começares a poupar para a Reforma.



Vale a pena ter um PPR?


O PPR como um Investimento


Aqui está um ponto fundamental: o teu PPR é um investimento. E, tal como noutros investimentos, é crucial saberes onde estás a pôr o teu dinheiro.

Não existe um "PPR" único. Existem, regra geral, duas grandes famílias:

  1. PPRs em forma de Seguro (Capital Garantido): Estes são ideais para quem privilegia a segurança acima de tudo. O teu dinheiro não corre riscos e, normalmente, tens uma garantia de rendimento (embora, hoje em dia, seja baixa). Este tipo de PPR é cada vez menos usado e também fornecido por seguradoras, uma vez que poderá trazer um rendimento muito baixo.

  2. PPRs em forma de Fundo de Investimento: Estes investem o dinheiro em mercados (ações, obrigações) e têm mais potencial de rentabilidade a longo prazo. Não têm capital garantido, o que significa que o seu valor pode flutuar, mas historicamente são os que permitem ao teu investimento crescer mais.

A escolha entre um e outro depende muito do teu perfil e de quantos anos faltam até à Reforma.


"Mas o dinheiro fica preso?"


Esta é uma das dúvidas mais comuns. Embora o objetivo seja a Reforma, a lei tornou-se mais flexível. Hoje, já é possível usar o dinheiro do PPR para pagar prestações do crédito habitação, por exemplo.

É bom saber que esta flexibilidade existe para uma emergência, embora o ideal seja deixar o investimento crescer e cumprir a sua missão original: a Reforma.






Veredito: vale a pena?


Sim. O PPR é uma ferramenta de poupança muito completa.

É, talvez, o único produto em Portugal que consegue juntar três vantagens tão fortes:

  1. Começas a construir um complemento para a tua Reforma.

  2. Tem um benefício fiscal imediato muito atrativo no IRS.

  3. Funciona como um investimento de longo prazo, que podes adaptar ao teu perfil de risco.


O segredo é escolher com calma, perceber se queres mais segurança ou mais potencial de investimento, e começar. Mesmo que com pouco, o mais importante é o hábito de poupar para o teu futuro.



Vale a pena ter um PPR?

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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